Hoje, eu completo 1 mês à frente da Diretoria de Políticas para a População LGBT da Prefeitura de Belo Horizonte. 1 mês desde o “sim” que mudou radicalmente a minha rotina e me obrigou a buscar (diariamente) aprendizado sobre tudo o que eu negligenciei nesses 15 anos que passei trabalhando muito nessa pauta, mas sempre escondidinho nos bastidores. Entre todas as coisas boas e ruins da que a visibilidade tem me apresentado, esse aprendizado é, sem dúvida, o maior desafio (e a maior novidade).

A Diretoria de Políticas para a População LGBT tem como objetivo estratégico a elaboração e implementação de políticas públicas que visem ao combate à discriminação por orientação sexual e identidade de gênero e promovam e garantam os direitos humanos e a cidadania de pessoas LGBTQIA+ no município.

Sua estrutura inclui dois equipamentos: o Centro de Referência LGBT (um dos primeiros do Brasil) e a Casa de Acolhimento LGBT (a primeira financiada pelo Poder Público no Brasil). Além disso, possui agora a missão de prestar apoio à Comissão Municipal dos Direitos Humanos e Cidadania de Pessoas LGBTQIA+, primeiro espaço de participação social da população LGBTQIAPN+ na estrutura do Executivo de Belo Horizonte. Comissão essa que tenho também a honra de presidir.